domingo, 7 de junho de 2009

Festa Junina


As festas juninas têm o poder mágico de reavivar velhas tradições, reforçar nossos laços de origem e recriar no presente, a caminhada de nossos antepassados. Aliadas ao magnífico espetáculo que nos oferece a natureza, elas têm se tornado um produto turístico cada vez mais atraente, geradoras de empregos, que propiciam um rápido crescimento da região onde elas ocorrem.
Em Junho temos o ponto alto do folclore nacional, com as festas junina.


A 13 de Junho festejamos Santo Antônio, o santo casamenteiro, aquele que, tradicionalmente, protege o amor e arranja a companhia ideal para os que vivem sós.


A 24 de Junho, festejamos São João, primo de Jesus, o santo das mágicas, que adivinha o futuro através uma série de sortes que os brasileiros herdaram dos portugueses.


A 29 de Junho, festejamos São Pedro, chaveiro do céu e protetor dqs vlúvas e dos pescadores. É bom que não seja esquecido apesar de ser o último da trilogia de Junho.
Como São Pedro é cultuado como protetor das viúvas, são elas que organizam a festa desse dia, juntamente com os pescadores, que também fazem a sua homenagem a São Pedro realizando procissões marítimas.

No dia 29 de junho todo homem que tiver Pedro ligado ao seu nome deve acender fogueiras nas portas de suas casas e, se alguém amarrar uma fita em uma pessoa de nome Pedro, este se vê na obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida à pessoa que o amarrou.

As festas juninas se festejam com fogueiras, com danças típicas, com guloseimas como pipoca, paçoca, curau, pamonha, canjica, milho assado e cozido, batata doce, cocada, etc.

A bebida, principalmente no sul onde costuma ser mais frio, neste período, é o quentão preparado com aguardente, açúcar , canela, cravo, limão e gengibre.

O incremento da agricultura da uva e o aperfeiçoamento da técnica vinícola introduziram, nos últimos tempos, ainda no Sul, o hábito de tomar vinho quente, também preparado com canela, cravo, açúcar e limão ou laranja.


A tradição das festas juninas nos veio da Europa, particularmente de Portugal, mas, sem dúvida, adquiriram um caráter inteiramente brasileiro ao se mudarem para cá.

No mês de Junho mais do que em qualquer outro mês do ano, há possibilidades inúmeras de se dar às nossas crianças e jovens uma lição autêntica de brasilidade.

Neste mês, o Educador pode não apenas falar de folclore, mas, também de toda a cultura brasileira formada pela contribuição do português, do negro e do índio. O Educador pode falar de música típica brasileira. Pode falar de nossa culinária e pedir aos educandos que tragam suas contribuições para uma pesquisa cultural, perguntando, em casa, aos pais e aos avós como se comemoravam as festas juninas em outros tempos e quais as modificações introduzidas.

Os educandos, filhos de estrangeiros, poderão trazer elementos de comparação entre a nossa cultura e a cultura da terra de seus pais.



>> HISTÓRICO E RECEITAS DE FESTA JUNINA



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